Me viro e reviro na cama. Tento pensar em um jeito de não pensar, não planejar, não esperar. Porque esperar dói, principalmente quando não temos noção do que há pela frente. É natural do ser humano querer saber onde está pisando antes de pisar, é natural ter medo, só o que não é natural é deixar que esse medo te faça refém, te prenda dentro dos seus labirintos dos quais você tanto tem medo de ficar, mas tem mais medo ainda de sair e ver o que tem do lado de lá.
E você fica. Paralisa. Se esconde. Não sabe do que, ou porque, mas fica. Não sabe se chora por não ter tentado, ou se chora pelo que poderia ter sido se tivesse tentado. Sempre com seu companheiro, o famoso "e se". E se eu tivesse ido? E se eu tivesse dito não? E se? E se?
Se eu pudesse lhe dar um conselho, lhe diria: vá. Não olhe para trás, não pelo caso de você querer voltar, mas pelas coisas que você deixou lá, você pode querer de volta, mas não. É lá que deve permanecer. Tem tanto medo do que vem pela frente, que o que te deixava lá atrás sempre vai parecer melhor, mais seguro.
Então pega o seu roteiro e troque pelos seus sonhos, e apenas vá. Eu tô te esperando do lado de lá.
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